O militante anticomunista cubano Orlando Bosch, que passou 11 anos preso na Venezuela pela explosão de um avião cubano em 1976, mas posteriormente foi absolvido, morreu na quarta-feira em Miami, onde vivia exilado. Tinha 84 anos.
Em nota, sua família disse que Bosch sofreu uma 'longa e dolorosa enfermidade', que não foi especificada.
Bosch era visto como herói por muitos exilados cubanos em Miami, devido a seu ativismo contra o regime comunista dos irmãos Fidel e Raúl Castro.
O site governamental cubano cubadebate.com noticiou a morte de Bosch, qualificando-o de 'terrorista'.
Bosch foi preso em Miami em fevereiro de 1988, quando entrou ilegalmente nos EUA vindo da Venezuela, onde havia sido finalmente absolvido pelo atentado aéreo que matou 73 pessoas em 1976.
Foi libertado em 1990, pois o governo dos EUA não encontrou um país que aceitasse recebê-lo como deportado.
Antes de sua chegada a Miami, Bosch passou 11 anos preso na Venezuela por causa do atentado, que ele era acusado de ter tramado em conjunto com outro militante exilado, Luis Posada Carriles.
(Reportagem de Pascal Fletcher e Tom Brown)